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  • em resposta a: Jazz mordendo o pano sem parar #23514
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi, José, tudo bem?

     

    Olha, pode ser que alguém me “desdiga” mas não vejo grandes problemas nesse comportamento do Jazz. Não a princípio.

     

    Mas acho que sua leitura sobre ele sentir alguma coisa (talvez ansiedade) e direcionar para o pano, é uma hipótese bem bem plausível, sim. Se, por um lado, é bom que ele esteja redirecionando esse sentimento para o paninho, vale a reflexão: POR QUE o Jazz está ansioso??? ?

    Você já deve ter feito essa pergunta, imagino. Você se importaria de compartilhar mais com a gente sobre a rotina dele etc. e tal?

     

    Voltando ao pano, a curto prazo eu só teria duas preocupações:

    Primeiro – ele começar a rasgar e engolir o pano. Pelo vídeo ele apenas morde, não rasga. Se for só isso, tá bom.

    Segundo – começar a demonstrar posse pelo pano e virar algo pior. Mas acho que isso só aconteceria se vocês tentassem, sistematicamente, tirar o “naná” dele. Pessoalmente só supervisionaria para evitar o caso acima (engolir o pano).

     

    Acho um caso legal (e fofo!) da gente explorar mais aqui!

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Senta – problemas para ensinar #23513
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi, Malu!

    Primeiramente, agradeço DEMAIS o seu retorno. Tenho notado que em grupos de adestramento a galera vem, pede ajuda e some… Daí ficamos todos sem saber se as dicas deram resultado ou não. É bem chato ?

    Então parabéns e obrigado por toda a atualização!

     

    Isso à parte, também fiquei igualmente feliz, aliás, mais feliz em saber que o treino começou a dar resultados! Sobre ela só fazer no sofá (hahahaha!) talvez você possa colocar agora uma almofada no chão e ela ter o assento do sofá na costas. E aí, conforme você conseguir induzir e colocar comando, ACHO que vai ser simples de generalizar.

    Interessante essas informações sobre ela não seguir direito sua mão e os possíveis problemas neurológicos. Provavelmente seja isso mesmo a dificuldade dela seguir seus movimentos, mas também pode ser problema de visão mesmo… Já tentou checar isso?

    Lembrei de um adestrador, em outro grupo que faço parte, que tá com uma cliente buldogue francesa. Ele também notou que ela tava respondendo com muita dificuldade os estímulos visuais, os movimentos, encontrar os petiscos no chão… A tutora foi averiguar e descobriram que a pobrezinha estava com catarata nos dois olhos (acho que a cirurgia foi por esses dias. Não tenho informações posteriores sobre isso). Então vale checar uma oftalmo também ?

     

    Não tenho experiência com cães com sequelas de cinomose então não tenho muito o que dizer além do óbvio “faça exames com a frequência necessária, fique atenta aos comportamentos da Lua e aproveite a chance de aprender MUITO com ela” ?

    Também tente você sair da caixinha e inventar coisas. Eu achei super correta a sua lógica de “vou começar pelo comando mais básico DE TODOS” (quem nunca?), mas também se permita a inventar brincadeiras, mesma que não tenha um fim em si (uma coisa boba que eu fazia com meus cães era colocar petisco no fundo de uma caixa cheia de bolinhas e tinham que caçar lá dentro. Foi legal ver como cada um lidava diferente com o mesmo desafio. De todo modo serviu para aumentar a auto confiança de ambos). Um tempo de qualidade vai aumentar o vínculo e a comunicação entre vocês e os treinos mais formais, digamos assim, sairão ainda mais facilmente.

    Realmente o fórum ainda não permite postar vídeos diretamente (fazer upload pela plataforma). O Leo tem orientado o pessoal a uppar no YouTube e linkar aqui.

     

    Mais uma vez obrigado pelo retorno e fico ansioso em acompanhar as futuras peripécias de vocês duas! ❤️

     

     

    É isso aí!

    Gabriel Dias
    Membro

    Clari, você chegou a assistir à toda a série de Reatividade aqui no portal?

     

    De modo bem porco e resumido, o contato visual é um comportamento que você treina antes. Depois, com os treinos corretos, você chega nesse estágio que deseja. Seu cão já sabe oferecer o contato em outras situações?

    em resposta a: Habituação x Obediência x Foco x Atenção x Socialização #23490
    Gabriel Dias
    Membro

    Poxa, pobre Pudim. Espero que esteja se recuperando bem!

    Veja, sim, com o seu vet se rola de dar um frango ou fígado cozidos, sem tempero nem nada. Imagino que possa, mas é bom confirmar.

    Outra coisa que eu lembrei agora, uma dica que eu vi faz pouco tempo, para dar um “upgrade” na ração: você pega alguma coisa com cheiro forte, que o cão goste, põe num potinho e junto você põe a ração e deixa descansar de um dia pro outro. Aí a ração vai pegar o cheiro dessa coisa e ficar mais atraente! Nesse exemplo o adestrador usou um pedaço de bacon (aqueles pedaços secos) mesmo. Bom que pode ser coisa seca, aí não “suja” a ração e você pode reaproveitar depois, barateando o custo ? (ah, não é para fazer isso com TODA a ração do cão, o saco inteiro de ração. Coloca num potinho do tipo “essa é a quantidade que vou usar hoje pra treinar”. Porções para usar no dia)

     

    Sobre não soltar, eu faria (aliás, já fiz e faço) como você fez no vídeo. Deixa a guia no Pudim, mas a guia no chão. Aí qualquer coisa você tem a opção de pisar na guia se ele estiver se afastando demais e impede de continuar indo para longe/indo aonde você não quer que ele vá.

     

    Muito cuidado (isso o Leo sempre nos alerta) para o Pudim não disparar, você tentar segurar a guia, e ele levar um mega tranco!

    Com o tempo você aprenderá a ler melhor o Pudim e a situação ao redor, sabendo perceber se está chegando um estímulo que pode fazê-lo disparar (por exemplo, outro cão) –e aí você já segura a guia, para ele não levar tranco– ou se tá tranquilo de deixá-lo explorar e pisando na guia conforme necessidade.

    Dica: certifique-se que o ambiente também é seguro para que a guia não enganche em algum lugar no chão. Porque também pode acontecer, por exemplo, do Pudim querer dar uma corrida (tudo bem) e aí a guia enganchar, sei lá, numa raiz mais alta de árvore e o coitado levar um tranco.

     

    Por último: o lado bom de você criar uma rotina, com locais e horários fixos, é que VOCÊ vai dominando mais o ambiente, sabendo até onde é seguro, onde é menos seguro, fica por dentro da movimentação do parque, encontra sempre as mesmas pessoas, mesmos cães, faz amizades (humanas e caninas) e aí só alegria ?

     

     

    É isso aí!

    • Esta resposta foi modificada 3 anos, 4 meses atrás por Gabriel Dias.
    em resposta a: Habituação x Obediência x Foco x Atenção x Socialização #23484
    Gabriel Dias
    Membro

    <p style=”text-align: left;”>Oi, Guilherme! Enquanto o Leo não vem dar uma AULA aqui (porque as perguntas todas renderiam uma ótima aula, porque é algo que todo mundo passa hahaha), vou dar meus pitacos. Com certeza algumas das minhas opiniões serão bastante diferentes do que o Leo (ou mesmo o protocolo da Tudo de Cão) falaria, mas quero acreditar que o intuito aqui é trocar experiências e não “dar a resposta certa” ?</p>
     

    Vamos por partes, que são muitas as dúvidas e perguntas.

    Resumidamente sobre “o que treinar?”, você decide. Contanto que não queira treinar tudo ao mesmo tempo, que aí não rola. Ainda mais um cão jovem como o Pudim. Saia de casa já com tudo bem estruturado em mente:

    “Vou treinar? Sim. O quê? Onde o Pudim responde bem? Ele já está pronto para aumentar um pouco a dificuldade?” ou “Vou treinar? Não. Só quero curtir um passeio de boas com meu cão. Onde é um lugar legal? Lá ‘pode dar ruim?'”, por aí vai.

    Claro que é impossível um passeio 100% livre de “treino” porque os cães estão aprendendo 100% do tempo. Então mesmo um passeio “de boas” pode ter um grau de treinamento, mas sem aquela rigidez. (por exemplo, com os meus cães, um passeio “de boas” só tem uma regra “NÃO ME REBOCAR!”. Então mesmo que não tenha um foco em treino, se alguém se empolga além da conta e quer puxar DEMAIS, aí eu interrompo etc. etc. etc.)

     

    Tendo bem claro o que você espera da interação com o Pudim naquele momento, sigamos.

     

    Vendo o vídeo do vem que falhou, EU tenho uma regra que é “Se não volta na segunda chamada, eu vou e tiro”. Se acontece do cão olhar para mim e eu notar que está processando a informação, posso até tentar chamar uma terceira vez e esperar. Senão eu vou e busco o cachorro. (que fique claro que caso você vá pegar o cachorro, não é para brigar, gritar, xingar, chutar.. –talvez um chutinho na canela se ninguém estiver vendo… ?? –zoeira!!)

    Motivo disso é bem óbvio: não “queimar” o comando. E o cão não aprender que existe a possibilidade de te ignorar. Você definitivamente NÃO quer isso num dos comandos mais essenciais que o cão TEM que aprender!

     

    Um ponto que minha opinião e experiência pessoal vá divergir dos protocolos da Tudo de Cão: eu prefiro usar recompensas de altíssimo valor para CONSTRUIR o vem. Como é um comando MUITO importante, não vejo como um problema usar um frango, salsicha, fígado etc. como recompensa. Assim o cão entende que vale MUITO A PENA voltar pra você! A partir do momento que vai consolidando, dá para diminuir o valor (tipo usar a ração) da recompensa. É sempre bom recompensar, mas é bom também as vezes a recompensa ser “só” um carinho, uma festinha… Para o cão entender que não é SEMPRE comida (porque pode acontecer de você precisar usar o VEM sem estar devidamente preparado e não ter nada a oferecer…).

     

    Sobre a interação com os outros cães, acho que vale um bom senso e também algo que o Leo sempre nos fala: seu cão está aprendendo o que com os outros cães? Esses cães que o Pudim interage no parque são bons cães, você percebe uma interação saudável? Ou o Pudim corre o risco de aprender maus hábitos? Como você já é aluno há um tempo, tenho certeza que saberá ler a situação e ponderar se tem sido interações saudáveis ou não.

     

    Por último, sobre explorar lugares novos, deixe explorar. Claro, certifique-se que é seguro, que ele não vai encontrar umas porcarias “boas” (tipo fezes humanas) ou perigosas (vidro, camisinhas, drogas…). Tendo certeza que a área tá limpa, deixa explorar. É cachorro. É filhote. E tem uma chance enorme de depois de uns minutos de boa exploração ele consiga voltar o foco em você e aí você consiga treinar uma coisinha ou outra. E se ele perder o foco novamente, ok, sem crise.

    (compartilhando experiências e achismos pessoais: cães são seres vivos. Eles também têm seus dias bons e ruins. Também têm dias que estão mais ou menos focados. Com os meus tem dias que se deixar vai uma petisqueira inteira de manhã de tão focados eles ficam. Outros dias mal fazem duas repetições de uns truques básicos… Isso no mesmo lugar que eles vão todos os dias. Acontece!)

    O que eu acho que dá para encaixar legal nesse “deixar explorar” é o treino de vínculo, como o Leo já mostrou fazendo com o Zeus; deixa o cão livre. Quando ele opta por se aproximar, ganha recompensa.

     

    Ufa. Devo ter deixado de comentar alguma coisa, mas já escrevi bastante ?

    Espero que ajude de alguma forma!

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Brincadeiras de perseguição são saudáveis para meu cão? #23458
    Gabriel Dias
    Membro

    Também é uma boa ideia você colocar um “comando”, sim. Senão corre o risco de a simples presença no quintal já ser o gatilho. E aí pode acontecer de você ir ao quintal por algum motivo e ele já achar que é hora de brincar. Então parear com um “vamos brincar?” ou qualquer coisa de sua preferência vai deixar bem redondo e a brincadeira mais organizada.

     

    Sobre o cabo de guerra, não é muito recomendável mesmo brincar com filhotes em troca de dentição. Assim que a troca terminar você retoma, porque também é uma ótima brincadeira. E quanto mais brincadeiras tiver no repertório de vocês dois, melhor ?

     

    Quanto ao piso do quintal, terra e cimento tá ótimo para brincar. Pode ficar despreocupado com isso.

    Você disse que tem uns “morrinhos” na parte de terra, né? Agora me ocorreu que você pode, aos poucos, introduzir mais obstáculos no ambiente, coisas de alturas diferentes, texturas diferentes… Tipo bloco de tijolo, pneu velho, grama baixa, grama alta, improvisar um “agility com caixas, cabos de vassoura … O que sua imaginação trouxer pra você!

    Vai deixar a perseguição mais emocionante ainda!

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Senta – problemas para ensinar #23443
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi, Malu!

    Feliz que tenha gostado das sugestões. Tamos aqui pra isso, pra [stroke]meter bedelho[/stroke] ajudar ?

    Primeiramente espero que a Lua tenha melhorado da barriguinha (comeu alguma porcaria ou só uma indisposição?).

    Depois que ela tiver melhor, conta aqui pra gente se conseguiu ensiná-la sentar.

     

    Aliás, me ocorreu outra forma (se tudo mais falhar) que seria por modelagem… Você marcar e recompensar qualquer movimento dela que seja próximo a um sentar.

    Se você tiver essa habilidade, timing, de marcar e recompensar na hora certa, é sucesso garantido! (eu não teria, não tenho ainda, habilidade em criar comportamentos por shaping ? mas parece que é uma das formas mais sólidas que tem)

     

     

    É isso aí!

     

     

    PS: não está diretamente relacionada à sua pergunta inicial, mas a Aninha fez um tópico há uns dias sobre o que fazer quando o cão não parece muito a fim de realizar um comportamento. Pode ajudar com a Lua futuramente!

    em resposta a: Brincadeiras de perseguição são saudáveis para meu cão? #23440
    Gabriel Dias
    Membro

    Luiz, toda brincadeira pode ser saudável e toda brincadeira pode trazer malefícios. Até mesmo uma inocente brincadeira de jogar bolinha pode ser BEM prejudicial.

     

    Primeiro que se você está notando claros benefícios, ótimo! Não só continue como use isso à seu favor! Por exemplo, brinque um pouco, pare, ensine/peça um comando e reforce com a retomada da brincadeira. Enquanto muita gente se estapeia pensando “como reforçar meu cão sem comida?” você tem um pote de ouro aí nas suas mãos. Faça ótimo uso e parabéns por descobrir uma brincadeira que seu cão AME!

     

    Agora, falando de um potencial maléficio que você não mencionou, mas não custa eu perguntar:

    O PISO do ambiente que você brinca é adequado para o seu cão? Ele oferece atrito e estabilidade o suficiente para ele correr com segurança ou é escorregadio (tipo um piso frio)? Caso seja um piso escorregadio, dê um jeito de remediar isso, porque além do risco óbvio do cão escorregar e se machucar, pode trazer sérios danos às articulações dele. Ainda mais se ele for jovem e estiver em fase de crescimento (você não mencionou, então não sei).

     

    Agora respondendo ao seu receio específico:

    Pode acontecer dele pedir para brincar num ambiente que você não se sinta seguro, que seu feeling diga “Ih, pode dar ruim. Melhor não fazer isso”? Pode. Claro que pode. E o que você deve fazer? Ignorar esse pedido do seu cão… É, é triste, eu sei… Mas é o mais seguro. Nesse caso você pode sugerir outra brincadeira para ele naquele cenário.

    Também, por mais chato que seja, o “ideal” (entre aspas, por falta de palavra melhor) é que o cão não crie o hábito de ficar chamando para brincar. Senão você corre o risco de ter aquele cachorro chatinho que fica exigindo atenção toda hora. O melhor é que você proponha as horas de interação, qual interação e onde interagir (no seu caso, parece que é o quintal. Isso é bom, já ter um lugar que é o local da bagunça!)

    Mas como você já parece ter uma rotina legal e bem estruturada, não creio que será um problema.

    Espero ter ajudado!

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Caixa de transporte no carro #23421
    Gabriel Dias
    Membro

    Maurício, uma dica que o Leo deixou passar (ele mesmo e o Marcelo sugeriram isso em alguma live) é treinar a Pantufa em superfícies instáveis. Isso vai ajudá-la a lidar melhor com os sacolejos do carro.

    Aqueles diversos tipos de bolas de pilates (Suíça, feijão, bosu, disco etc.) são uma excelente pedida. Colchão inflável (sem estar muito cheio) também vale.

    E tem muitos ganhos: cão vai ganhar consciência corporal, vai desenvolver musculatura, alto confiança (porque vai precisar no começo!) e, depois que se acostumar, vai adorar treinar nessas coisas, aposto!

     

     

    É isso aí!

    • Esta resposta foi modificada 3 anos, 4 meses atrás por Gabriel Dias.
    em resposta a: Como fazer o cachorro obedecer apenas aos comandos do Dono? #23417
    Gabriel Dias
    Membro

    Que cachorro fantástico é esse que obedece todo mundo???

    A maioria das reclamações vêm de “cachorro não obedece o dono” e aparece esse aí que obedece todo mundo! ???

     

    Falando sério agora:

    Ele obedece o dono? Caso sim, já temos uma base.

    Eu faria uma “generalização ao contrário” (inventei agora o termo ?). Explico:

    Partindo dos princípios da ciência do aprendizado, que diz que todo comportamento premiado é reforçado. Se o cão obedece aos outros, é sinal de que ALGUM reforço ele recebe (isso cabe ao tutor ou adestrador descobrir).

    Daí é ensinar o cão que as recompensas vêm APENAS e tão somente do dono. Sem exceção. A taxa de reforço tem que ser bem alta e bem boa, para que o cão entenda que é muito mais vantajoso obedecer ao dono.

    Concomitantemente, instruir as pessoas a pedir comandos mas NÃO recompensar o cão.

    Logo logo ele vai entender que vale mais a pena (aliás, só vale a pena!) obedecer aos comandos do dono, que é de onde todas as coisas boas vêm. Obedecer aos outros resulta em nada.

    Eu pensaria num treino mais ou menos por aí.

    Espero que ajude!

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Como ficarão as segundas-feiras? #23416
    Gabriel Dias
    Membro

    O canalha do Leo fica brincando com os nossos sentimentos. Primeiro diz que vai embora. Depois volta. Depois vai… ?

     

    Devia chamar:

    “Café; as vezes com Leo. As vezes sem.”

    em resposta a: Senta – problemas para ensinar #23393
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi, Malu!

     

    Você disse que já ensinou muitos cães a sentar. Sinal que tem alguma experiência com cães. Então já peço desculpas com antecedência pois como você não deu muitos mais detalhes, vou elencar todas as causas que eu consigo pensar, das mais óbvias (então não se ofenda, por favor! ?) até as menos óbvias.

    Vamos lá:

    Você já descartou causas físicas? Você falou que mesmo naturalmente ela opta por ficar em pé. Alguns cães, especialmente os mais atarracados, de patas curtas, preferem ficar em pé a sentar.

    Também pode ser que ela tenha alguma dor no quadril, nas patas. Já checou isso?

    As vezes o lugar que você está tentando fazer é desconfortável. Chão gelado, chão escorregadio. Já tentou em cima de algo confortável e/ou com mais atrito?

    Você disse que está com ela há pouco tempo e que ao tentar fazê-la sentar, ela tenta “escapar”. Talvez seja porque ela ainda não se sinta plenamente confortável com você para te oferecer qualquer coisa, por mais simples que seja. Pode ser também que a sua postura corporal esteja a “intimidando”. É super normal nós induzirmos o “senta” movimentando o corpo por sobre o cão, mesmo que bem de leve. Pode ser que isso a esteja deixando desconfortável.

     

    Bom, esses seriam os pontos para analisar e considerar.

     

    Mais duas formas de tentar ensinar o senta:

    Colocar o cão em cima de uma plataforma (não muito alta, para não correr o risco de cair e se machucar!).

    Colocar o cão no sofá, contra o encosto. Pois se ele tentar ir para trás, será bloqueado pelo encosto e acabará sentando (pessoalmente foi assim que eu ensinei os meus a sentarem. Eu os ensinei com mais de um ano… Eles já tinham o hábito de dar uns passos para trás para seguir a ração. A “técnica do sofá” funcionou otimamente)

     

    Espero ter ajudado de alguma forma!

     

    É isso aí!

    em resposta a: Target de mão – Estabelecimento de operações #23380
    Gabriel Dias
    Membro

    Faz o target com um objeto, uma varinha por exemplo, aí se ele der uma mordiscada não tem risco de te machucar ?

     

    Talvez você também possa fazer alguma atividade antes para dar uma suprida nessa necessidade de mordiscar. Lembrando que é bem normal filhote empolgado querer interagir sempre com a boca.

    • Esta resposta foi modificada 3 anos, 4 meses atrás por Gabriel Dias.
    em resposta a: Sair de casa sem deixar EA #23229
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi de novo, Maurício!

    Não sei como fazer esse treino (aliás, com o futuro apartamento novo, é algo que eu vou precisar fazer…), com os meus sempre foi uma coisa meio de…. sair e torcer para o melhor hahah.
    (mas eles não sofrem de ansiedade de separação, até onde me consta. Há dias piores e melhores, tem espaço para melhoria)

    Mas estou respondendo sua mensagem só para levantar uma questão:

    Por que você tira a bonequinha quando volta pra casa? Você faz uma punição negativa para ela! Aliás, inclusive ela vai acabar associando sua volta com perder algo legal. Não vejo sentido, honestamente… de fato, pode gerar uma posse de recursos, mas se você deu a boneca/petball para ela ficar de boas… deixa ela terminar, ué.

    Por outro lado, se for importante para você pegar de volta, aí tem que fazer um treino separado de guarda de recursos (que inclusive foi tema do Café Sem Leo dessa segunda-feira).
    O lado positivo é que você pode usar a sua presença como “troca”. Ela larga o brinquedo recheado e ganha a sua atenção. Então não deveria ser um treino muito complicado.

    Mas deixa a Pantufinha comer sossegada por ora :p

     

     

    É isso aí!

    em resposta a: Apresentando casa nova. #23228
    Gabriel Dias
    Membro

    Oi, Maurício!

    Por coincidência eu também estou de mudança nas próximas semanas. Será a segunda mudança na vida dos meus cães.

    Então gostaria de compartilhar as minhas experiências. Como foi a primeira (meio ruim hahaha) e essa atual. Além de coisas que eu já li/ouvi por aí acerca do assunto.

    Começo dizendo que o caminho é esse que você está fazendo; apresentar o ambiente novo e criar experiências positivas, além de respeitar o tempo dela, sem forçar a barra. Isso mesmo.
    Tenho feito isso com os meus, mas como o apartamento está um canteiro de obras, eles não tiveram chance de realmente gostar do lugar… não dá para deixá-los soltos, com risco de pisarem em entulho e machucarem as patinhas ou mesmo achar que aquilo é lugar para fazer xixi hahaha!
    Pelo menos a caminhada até o apartamento atual tem sido cada vez mais fácil, estão acostumando com o trajeto.

    Depois da mudança em si, será basicamente um treino que você faria para um cão novo em casa. Inclusive já escutei quem sugerisse um treino do zero, incluindo restrição de espaço. Como eu não sei como é a sua dinâmica com a Pantufa, não cabe a mim dizer. Mas pega essa base “Como eu adaptei a Pantufa pela primeira vez?” e refaz isso de acordo.

    Como a Pantufa tem uma base boa de treino, assim que ela começar a reconhecer o ambiente com as coisas dela, com os cheiros que reconhece, vai aceitar o ambiente novo sem problemas.

    Duas sugestões que eu dou:
    Faça o máximo possível para manter a rotina antiga dela. Mesmos horários de alimentação, treinos, passeios (se conseguir passear nos mesmos lugares, melhor). A mudança de espaço é estressante o suficiente (para a gente também!), se mudar a rotina, então… aí talvez ela odeie por uns dias hahaha.
    Depois, claro, vai adaptando a rotina de acordo, se necessário. Só evite que seja uma associação muito direta: mudou o espaço -> mudou rotina completamente -> odiei.

    A outra orientação é: Relaxe!!! É óbvio que nós, tutores responsáveis, queremos o melhor para os nossos animais, tanto que estamos aqui, nesse portal, nesse fórum, pedindo ajuda.
    Mas cães são muito muito MUITO sensíveis às nossas emoções. Se a gente demonstra tensão em excesso (ainda que bem intencionada), isso provavelmente vai passar pra Pantufa e isso afete um pouco a adaptação dela. Aja naturalmente e vai dar tudo certo!
    😀

    Da minha primeira mudança, a dificuldade foi ter saído do primeiro ambiente da vida deles, já adaptados, no 11º andar, num andar com pouca movimentação para um apartamento novo, com barulhos novos, com cheiros novos, no PRIMEIRO ANDAR com uma janela enorme que dá DE FRENTE PARA A RUA!!
    Imagina a quantidade de estímulos que eles começaram a ser expostos! hahahah
    Foi bem tenso no começo….
    (para ajudar, eu ainda encostei um sofá na parede da janela. Eu só facilitei a vida deles para ficarem na janela, expostos à TUDO! Foi um grande grande erro meu que eu fui corrigir ano e meio depois…)

    A rotina deles não mudou, mas o ambiente, realmente, foi uma mudança forte. Então pense também na configuração do ambiente, ok?

    Ah! Só mais uma dica:
    Na época meus cães (tinham por volta de 2 anos e um ano e meio, portanto jovens adultos) ainda faziam parte das necessidades em casa (hoje, não). Minha cachorrinha, que JAMAIS havia feito xixi na minha cama, ficou tão alterada, tão ‘revoltada’ com tudo o que estava acontecendo que fez xixi na minha cama…

    Fazer xixi para dizer “eu estou P. da vida com você!” é algo comum em gatos. Em cães eu não sei o quão comum é. Mas, pelo visto, PODE acontecer! Hahahaha!
    Portanto, por via das dúvidas, tenha cuidado com camas, sofás, tapetes para a Pantufa não queira expressar sua revolta desse jeito :p
    (não creio que ela fará isso, mas acho legal compartilhar para você saber que tecnicamente existe a possibilidade)

    E boa sorte pra gente!

     

     

    É isso aí!

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