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30 de julho de 2021 às 11:27 em resposta a: Meu cachorro é muito reativo com pessoas na rua e em casa, o que fazer ? #23919Gabriel DiasMembro
Oi, Renata, tudo bem?
Se você procurar por “reatividade” no Portal, encontrará UM MONTE de vídeos. O ideal é que você assista a todos eles ?
Mas para dar um norte, tente assistir a esses, nessa sequência que eu vou colocar:
Entendendo a Reatividade; A Comunicação dos Cães Sinais de Agressividade; Reatividade com Cães – Parte 1, Parte 2 e Parte 3; Reatividade com Pessoas – Parte 1 e 2.
Isso só para começar ?
Caso você receba pessoas com alguma frequência em casa, eu focaria primeiro em resolver a Reatividade com pessoas. Até porque um cão agredir uma pessoa é mais grave que um cão agredir outro…
Reatividade é um problema bem complexo, então não vou oferecer soluções mágicas aqui. Só tentar ajudar a preparar o terreno para você; cães pequenos são mesmo BEM mais propensos a serem reativos por uma razão óbvio de sentirem-se mais ameaçados o tempo todo. Com pessoas, especificamente, é MUITO normal que essas NÃO respeitem o cão, o espaço dele, os sentimentos dele. Inclusive muitas pessoas acham “fofo” quando o cão pequeno rosna, morde, avança “que bonitinho, nem tem tamanho e fica todo bravinho aí!”.
Primeiro é importante: a) estabelecer uma relação de confiança; b) respeitar o espaço dele; c) oferecer um ambiente que ele possa se sentir seguro, sem ser incomodado (uma caixinha de transporte, uma caminha, um canto de algum lugar…).
Em relação aos passeios (que deverá ser focado depois), eu apenas sugeriria fortemente fazê-los em ambientes/horários que o seu cãozinho NÃO tenha a chance de demonstrar reatividade para ninguém (nem humano, nem outro animal).
Passeios são importantes, sem dúvida, mas se eles podem piorar a situação, o ideal é cessá-los temporariamente (por mais contraproducente que possa parecer em um primeiro momento).
O lado positivo é que mesmo dando trabalho, TEM SOLUÇÃO! ?
É isso aí!
Gabriel DiasMembroOi, Maria, tudo bem?
Tem dois tópicos aqui falando de peitoral. Procure por “Peitoral H” e “Utilizando Peitoral H slim DogU”.
Eu tentei postar os links para facilitar, mas o fórum tá com algum bug (ou configuração) que toda vez que tento postar dois ou mais links a mensagem é apagada na hora de postar… ??
Espero que te ajude!
É isso aí!
28 de julho de 2021 às 14:50 em resposta a: preciso de ajuda. nao sei o que fazer, ou por onde começar #23883Gabriel DiasMembroOi, Tais.
Como estão indo as coisas? Espero que caminhando, mesmo que devagar.
Poxa, achei que fosse fácil sair com elas individualmente… Já que não ficam grudadas o tempo todo, ainda assim conseguem perceber quando você ou seu marido vão levar uma para passear e fazem escândalo… Mais um agravante ?
Falando do seu marido, ele parece engajado em ajudar você a por ordem na casa. Certo? Porque, realmente, se você tiver que lidar com tudo isso basicamente sozinha será mais complicado.
Contando com a ajuda dele, o melhor a fazer (falando de modo muito simplificado, claro) é na hora que você sai com uma, ele interage (brinca, treina, dá um brinquedo recheado) com as outras. Aí elas veem que quando uma sai, também é legal ficar em casa.
Sobre você ficar com receio de lidar com a Zoe e a Luna, completamente compreensível. Você também precisa de um tempo para se reestruturar, voltar a ganhar confiança e passar isso a elas. Enquanto o seu marido conseguir fazer esse manejo, manter as duas distantes, melhor.
Também igualmente compreensível você ter vontade de desistir… Considerando o cenário todo, é complicado…
Não sei como você está se planejando aí, então farei uma sugestão bem às cegas:
Eleja uma das cachorras e se dedique mais à ela. Mas antes de começar a ensinar coisas mais complexas como calma, alto controle, andar na guia sem puxar etc., comece do básico (sentar, deitar, dar a pata). Isso vai servir também para VOCÊ criar auto-confiança. Conforme você for ganhando auto-confiança com uma (e experiência), ficará menos difícil com as outras pois você já conhecerá, mais ou menos, o caminho das pedras.
Continue compartilhando por aqui. Nem que seja só pelo desabafo. Sempre vai encontrar alguém que se identifica em algum aspecto. No mínimo você ganha um acolhimento ?
É isso aí!
26 de julho de 2021 às 14:26 em resposta a: Falta de interesse em treina o vem à prova de distrações #23821Gabriel DiasMembroOi, Vivian!
Por experiência própria, as vezes a gente se empolga em algum tipo de exercício e torramos a paciência do cão… Daí um exercício que ele fazia com gosto, fica praticamente aversivo…
Até por isso o Leo, e todos os bons adestradores, batem tanto na tecla de fazer sessões curtas. NÃO IMPORTANDO se o cão está empolgado, se ele demonstra interesse em querer mais… Depois de um tempo/número de repetições, a gente tem que resistir à tentação e interromper! Inclusive é positivo interromper com o cão “em alta” querendo mais.
O melhor a fazer é dar um tempo (como você mesma já fez em outras ocasiões) e recomeçar do zero, SEGURANDO A EMPOLGAÇÃO ??
Como o ‘vem’ é um treino importante e existem mil formas de ensiná-lo, eu sugeriria você escolher uma das outras 999 opções e continuar desse jeito.
Uma outra forma legal de treinar o ‘vem’ é usando recompensa dinâmica.
Vá para um lugar calmo e de preferência com algum espaço. Você fica no meio do caminho (em pé ou sentada, tanto faz) e simplesmente joga petisco para um lado para a sua cachorra ir pegar. Assim que ela pegar, você joga petisco pro outro lado (de forma que ela precise passar por você! Isso é importante. Por exemplo, você joga pro seu lado direito, depois pro esquerdo. Ou na sua frente e depois atrás).
Em algum momento ele vai perceber o padrão e começar a querer se antecipar, já indo para o outro lado pegar o petisco.
Nesse momento, quando ela já ia passar por você de qualquer jeito, você a chama. Assim ela vai associar o nome com ir até você.
É importante também que o espaço seja fácil dela pegar o petisco. Não seja um gramado alto, que ela tenha que forragear, ou um local cheio de obstáculos onde o petisco pode ir parar debaixo de alguma coisa (um sofá, por exemplo) e ela gasta muito tempo para conseguir pegar o petisco. A recompensa dinâmica tem que ser dinâmica ?
Pode não ser um treino tão “preciso” quanto ao da TDC, mas é divertido, simples e vocês não perdem o momentum do treino de “vem”.
Espero que tenha ficado claro e ajude de alguma forma ?
É isso aí!
24 de julho de 2021 às 21:10 em resposta a: preciso de ajuda. nao sei o que fazer, ou por onde começar #23793Gabriel DiasMembroOi, Tais!
Acho que chegamos no consenso que, por ora, o melhor a fazer é manter as cachorras separadas quando não estão sob supervisão.
“Ah, mas quer dizer que elas nunca mais poderão ficar juntas??”. Pode ser que sim, elas voltem a ficar juntas de boas.
Esse primeiro momento é o que chamamos de “manejo ambiental” que é quando apenas impedimos que o comportamento seja repetido e, consequentemente, reforçado. Manejo NÃO É solução!
Duas coisas boas que me pareceu é que as cachorras da sua mãe ficaram tranquilas com as suas e as suas não são terrivelmente apegadas umas com as outras.
E por que isso é bom? Porque como você terá, a princípio, que lidar com cada uma separadamente, é mais fácil fazer isso quando os cães não são tão grudados assim. Você pode levar só uma para passear, levar só uma para um canto para poder treinar, sem que as outras se “ressintam”.
E se você perguntar “Ah, mas não vai ser mais devagar ensinar uma de cada vez? Não é mais rápido todo mundo junto?”. Já digo que “não” hehehehe! Treinos individuais rendem mais, evolui mais rápido, porque você tem total foco em um cão só é o cão apenas em você.
Também tenha em mente que, apesar delas conviverem juntas (são irmãs de ninhada?), cada uma é um ser vivo, INDIVIDUAL, com vontades e características PRÓPRIAS. Ou seja, pode ser que com uma você treine super bem com bolinha, a outra já prefere cabo de guerra. Uma é super empolgada e focada, outra já distrai mais fácil… NÃO existe fórmula única e mágica. Portanto, NÃO se frustre se você sentir que com uma evolui mais rápido que a outra, ok? ?
Cada uma tem seu jeitinho que merece ser respeitado. Mas, no fim, todos os cães são adestráveis, todos aprendem, todos são capazes.
Por último, encerrar essa sessão de dicas, foque em UM treino por vez. Isso é algo que o Leo bate muito muito na tecla.
Por exemplo, você vai sair para passear na rua. Tem N coisas que se pode treinar na guia.
Andar sem puxar, socializar, não pegar coisa do chão, reatividade, andar ao lado etc. etc. etc.
Então antes mesmo de sair de casa você já decide “Esse treino vai ser para andar sem puxar”. O foco será só esse. Num outro dia “Quero que ela explore o ambiente”, então você irá deixá-la explorar. Por aí vai.
Falando assim parece mais complexo do que é de fato ?
Você disse que trabalha no ramo do turismo, né? Se for montando pacotes de viagens então você deve ter um bom senso de organização. Use isso a seu favor com as suas cachorras. Vai dar tudo certo! ???
É isso aí!
Gabriel DiasMembroBoa noite, xará!
Primeiro de tudo é bom olhar a situação de maneira ampla, entender de onde o cão veio, como era a vida dele, as coisas as quais ele estava habituado, depois o tempo nesse lar temporário e, por último, quanto tempo ele está com vocês.
(senti falta da informação do porte do cão… Mas deduzo que se era um cão de rua, deve ser no mínimo de porte médio –os cães pequenos dificilmente sobrevivem por muito tempo na rua)
Eu arrisco a dizer que esse hábito de arranhar a porta é um “eu quero sair!”. Não porque ele não goste de vocês mas porque, afinal, ele passou mais ou menos dois anos solto, indo aonde queria (ainda que em condições não muito boas, já que foi resgatado apanhando…), quando queria, como queria. De repente uma casa, por mais confortável que seja, vira uma prisão para o animal.
Isso vocês vão conseguir resolver com o tempo, suprindo as necessidades dele de passeios (especialmente solto), brincadeiras etc. Ele sentindo que não perdeu (tanto) da liberdade dele e aprendendo a curtir o conforto e segurança do lar, a tendência é que acalme e essa arranhação cesse (ou diminua bastante). Uma rotina sólida também pode ser essencial.
Sobre as mordidas, num primeiro momento o ideal é que ele não seja reforçado por morder vocês. Num primeiro momento, quando vocês forem fazer Yoga, eu faria o manejo deixando-o num ambiente separado. Talvez, para ele não ficar TÃO ansioso, separar por uma grade de modo que possa ver vocês.
Mas isso é só um manejo de curtíssimo prazo.
Ao mesmo tempo, juntando com uma BOA rotina de atividades físicas, mentais e sociais, a tendência é que em casa ele queira mais é descansar ao invés de perseguir vocês fazendo Yoga!
Uma terceira opção, seria tentar entretê-lo com alguma coisa de roer como um osso, uma traqueia desidratada etc. Se ele for de porte pequeno, até mesmo uma orelha de boi, de porco, pode servir.
Aí enquanto você e sua parceira estão se exercitando ele fica lá, de boas, roendo o osso dele.
Inclusive vocês podem fazer as TRÊS coisas ao mesmo tempo! ?
Fazem um super passeio, voltam, deixam-no num cômodo separado por uma grade e dão o osso para ele roer. (estou falando do osso porque é mais barato que um Kong recheado e mais apetitoso que um brinquedo de nylon. Mas vocês escolhem. A ideia é manter a boca dele ocupada LONGE de vocês hahaha)
Dando logo uma rotina estruturada e um bom gasto de energia, realmente acredito que essas duas questões que vocês trouxeram (arranhar porta, janelas e morder vocês) vão embora naturalmente.
Pode pintar também aí uma ansiedade de separação pelo que eu entendi, mas vamos tratar uma coisa por vez ?
É isso aí!
Gabriel DiasMembroPode ser em qualquer superfície um pouco mais alta. Se ela couber nesse degrau que você disse, pode ser. Ou tentar improvisar uma plataforma, como uma caixa, uma cadeira/poltrona/pufe, tablado etc. Não tenha medo em deixar a criatividade fluir!
23 de julho de 2021 às 20:44 em resposta a: preciso de ajuda. nao sei o que fazer, ou por onde começar #23775Gabriel DiasMembroOi de novo, Tais!
Primeiramente eu me solidarizo com a situação de vocês todas (você, suas cachorras, sua mãe…). Imagino o quão difícil tenha sido se mudar desse jeito e esteja sendo agora.
Mudança de casa é sempre um stress. Nessa sua situação que foi por necessidade, sem muita escolha, é pior ainda. E as suas cachorras, obviamente, sentiram e estão sentindo o baque. Não é fácil, mas também há de se ter muita paciência e compreensão com elas.
Uma segunda coisa que eu gostaria de falar é: QUE BOM que você veio parar nessa comunidade da Tudo de Cão!
Digo isso porque o seu caso é TÍPICO de gerar respostas como “Você tem que mostrar pras suas cachorras que você manda!”, “Usa enforcador/coleira eletrônica na cachorra que agride a outra” e outras opiniões que eu afirmo com 100% de certeza só iriam PIORAR a situação!
Então, realmente, que bom que veio parar aqui! ?
Tudo isso posto, vamos ver se consigo dar uns “nortes” que você está procurando. Como eu já falei na sua outra postagem e como você mesma já sabe, não é um caso simples, tampouco haverá uma solução mágica “faça isso que vai melhorar”. Vai ter trabalho e dedicação ?
O porquê da sua cachorra atacar a outra é bem simples: stress. Stress que ela está redirecionando. É normal. O que não quer dizer que seja aceitável, especialmente que já tiveram agressões que deixaram machucados.
Como já chegou nesse ponto, a primeira coisa a se fazer é… Evitar que aconteça novamente. Num primeiro momento, fazendo o manejo ambiental mesmo, evitando que elas fiquem próximas. Entendo que o espaço é limitado, mas será o melhor a curto prazo.
(aliás, pergunta importante: elas só se pegam quando estão sozinhas, sem a sua presença, ou mesmo com você junto esses ataques acontecem?)
Caso elas consigam se tolerar na sua presença, já ajuda. Você pode começar a fazer atividades divertidas com as duas juntas (não necessariamente que elas precisem interagir entre si, mas na presença uma da outra). Assim que a brincadeira acabar, você as separa novamente.
A ideia é que, com o tempo, a presença de uma vá causar uma associação positiva na outra (e vice-versa ?)
Nesse meio tempo também é provável que elas vão se adaptando à nova rotina, ao novo espaço e o stress vá diminuindo. Isso inclui você também, naturalmente. Lembrando que cães são muito sensíveis e captam nosso “estado de espírito”.
Você mencionou também que tem receio de deixar a cachorra que apanha na presença da sua mãe, porque pode machucá-la sem querer. Isso já aconteceu ou é um receio apenas?
De todo modo, talvez seja uma boa fazer trabalho específico de “boas maneiras” para que ela possa ficar com a sua mãe; aprender a não pular para chamar atenção, nem mordiscar etc.
Por último, passeios na guia: você comentou que não passeava porque elas puxavam muito. Ok. Antes de qualquer coisa, é possível passear com elas aí na vizinhança da sua mãe? As ruas são calmas ou muito movimentadas? É seguro pra você?
Se o ambiente for propício para passeio, ou se você tiver a possibilidade de pegar o carro e levar para passear num lugar calmo, então também dá para começar treinos de andar na guia e incluir passeios na rotina.
UFA!
Eu sei que fui bem superficial na resposta, mas é muita coisa para falar e também vou (vamos) precisar de mais detalhes.
Continua postando aqui que aos poucos vamos “refinando” a conversa, poder definir prioridades, planos de treinamento etc. etc. etc.
E esperar que mais gente venha ajudar ?
É isso aí!
Gabriel DiasMembroOi, Walkiria!
Primeiro de tudo, certifique-se que o local que você está tentando introduzir o comando é adequado; se não tem outras distrações e se o piso é confortável para ela deitar. Por exemplo, cães muito magros, “ossudos”, cães de pelo curto, podem ficar desconfortáveis em deitar num piso duro e frio. Por isso que para ensinar é sempre bom fazer em cima de um cobertor, manta, almofada, a própria caminha do cão… Enfim, um lugar que seja gostoso deitar.
Outra coisa que o Leo sempre nos avisa é de prestarmos atenção na NOSSA postura corporal. Se não tem alguma movimentação de braço, de corpo, que possa trazer alguma confusão/insegurança/desconforto para o cão.
(provavelmente você já sabe de tudo isso, mas nunca é demais lembrar ?)
Com tudo isso resolvido, eu sugeriria duas coisas (que podem ser usadas juntas):
Colocar sua cachorra num lugar mais alto, como sofá, cama ou plataforma. Assim você pode baixar ainda mais a mão e “forçá-la” a deitar para conseguir pegar o petisco.
Outra opção é ir modelando o comportamento. Ela baixou o pescoço, reforça. Baixou mais um pouco o pescoço, reforça. Dobrou um pouco o bracinho, reforça. E assim vai.
Espero que ajude!
É isso aí!
Gabriel DiasMembroEntendi, Tais.
Sinto muito por toda a situação ?
Mas só para facilitar, dá um ctrl+c ctrl+v na sua dúvida aqui e posta lá na seção Tira-dúvidas. Fica mais fácil pro povo, especial a equipe aqui da TDC ler sua postagem ?
Eu não sou adestrador nem nada, só um tutor que anda estudando muito, mas acho que posso tentar ajudar com algumas coisas aqui e ali.
Quando você postar lá no Tira-dúvidas eu respondo por lá, ok? ?
Gabriel DiasMembro<p style=”text-align: left;”>Taís, seu caso parece bastante complexo e delicado. O melhor acho que seria você entrar em contato com a equipe da Tudo de Cão e ver a disponibilidade de contratar um(a) profissional deles.</p>
Gabriel DiasMembroLívia, excelente resposta a sua (você é treinadora –ou futura treinadora– da Tudo de Cão?).
Dentre as suas sugestões, me ocorreu da Natália aproveitar o treino para induzir a cachorrinha dela a fazer xixi sob comando. Isso deveria facilitar, não? Ou é um tipo de treino que se faz apenas quando o cão já sabe onde fazer as necessidades?
Também vou levantar um ponto que é crítico para muitos tutores inexperientes (incluindo eu mesmo) que é: QUÃO gradual é gradual? ?
Não só na TDC, mas todos os bons adestradores falam em fazer a coisa gradualmente. Mas esse olhar, essa “mudança de nível”, pode ser incrivelmente difícil aos olhos leigos! Isso no geral, digo.
Mas voltando ao treino do xixi, você teria, então, como orientar um pouco mais sobre o “quão gradual” seria essa mudança proposta? Acredito que seria bem bem útil e complementaria perfeitamente suas já ótimas observações ?
É isso aí!
Gabriel DiasMembroJá tentou usar um objeto como target ao invés da sua mão? Ou talvez outra posição da mão, ao invés de deixar a palma aberta (que é o mais comum)?
Não sei se você já fez/faz isso (caso sim, desculpe a repetição ?) mas você também pode ir modelando o target. Ir marcando e recompensando cada mínimo passo que ele dá. Tipo olhar pra sua mão, dar meio passo em direção a sua mão, dar um passo em direção a sua mão, fazer um movimento frontal com o focinho… E por aí vai.
Talvez pela limitação física ele não consiga fazer um target de focinho cravado e tudo bem. O importante é você perceber e recompensar o esforço dele e trabalhar dentro das limitações que ele tem.
Por último, você pode abandonar a ideia do target de focinho e focar em outro, tipo target de pata.
Boa sorte para vocês!
E isso aí!
Gabriel DiasMembroDa equipe eu acho que o Marcelo poderia te ajudar, porque ele mais ou menos passou por isso com a Schön.
Apesar de eu ter também dois cães, eles não são terrivelmente grudados (não são irmãs de ninhada, como as suas), então não tenho experiência exatamente com o que você está passando.
Mas, já posso prever, que um jeito de iniciar o treinamento seria ensinar o “chairstay” para as duas. Elas tendo essa base, sabendo esperar em uma plataforma, eu faria micro sessões de treino.
Por “micro” eu digo, por exemplo, uma fica na plataforma, a outra faz um ou dois comandos simples, já manda ela pra plataforma e chama a outra. Faz algo dinâmico, para que não precisem esperar muito. Com o tempo, claro, você vai aumentando o tempo de espera.
Futuramente, aí aumentaria a distância entre elas (mas ainda visível uma da outra). Até que você conseguisse separá-las (sempre gradualmente!)
Acho que a base para iniciar seria essa.
Certeza que mais gente aqui já passou por isso e pode dar experiência prática! (galera só tem que perder a vergonha de se manifestar ?)
É isso aí!
Gabriel DiasMembroOi, José!
Realmente, escrever tudo é útil para todo mundo. Para a gente aqui que tem mais informações e pode orientar melhor e para você que consegue organizar melhor os pensamentos, a situação e enxergar com mais clareza. Todo mundo ganha!
Você tinha comentado no post original e eu deixei passar: questão da dentição. É possível, sim, que ele goste de morder o pano para aliviar a gengiva. Como está a troca de dentição dele, aliás? Já trocou tudo, está no meio, no final do processo..? Todos os dentes caíram normalmente ou aconteceu de algum não cair e agora têm dois dentes ocupando o MESMO lugar (comum com os caninos acontecer isso…)?
Até por isso, não é muito recomendável brincar de cabo de guerra, não. Segura um pouco a brincadeira até terminarem de cair e nascerem os dentes. Aí fica seguro.
Se ele fica TÃO alucinado com o cabo de guerra, pode ser que ele tenha um instinto de caça mais elevado, goste de perseguir. Vale prestar atenção ao comportamento dele quando vê “coisas que se movem”. Claro que também isso pode ter a ver com o simples fato de ser filhote ?
De todo modo, assim que puder, é legal trabalhar a brincadeira de cabo de guerra, ensiná-lo a NÃO te morder, depois ensiná-lo a soltar, trocar o brinquedo e por aí vai.
Sobre o enriquecimento ambiental… Não sei, isso pode ser que alguém discorde veementemente de mim, ou que eu esteja falando uma bobagem ENORME, mas se o Jazz já se encontrou tão bem com o paninho, o enriquecimento não seria o meu foco agora… (não que você não deva tentar oferecer novas alternativas de brinquedos para ele, mas não seria a minha preocupação, sabe?).
Nesse primeiro momento eu daria uma refinada na relação de vocês dois. Pensar se a rotina tá funcionando mesmo, se é melhor rever algo. Aumentar o número de treinos e diminuir o tempo de cada sessão. Ou, o contrário, aumentar intensidade e diminuir frequência.
Esse negócio de rotina é essencial mas não tem nenhuma fórmula mágica. É bem pessoal, tem que ir testando de forma que fique bom para todo mundo (você e o Jazz)
Também não se prenda muito a treino, treino, treino. Um período de brincadeira sem grandes objetivos, também faz bem.
Sem perder de vista, claro, que ele é um filhote. Filhotes costumam ser mais enérgicos mesmo. E é bem provável que a hora que você pensar “legal, encontrei a rotina ideal!” ele entre na adolescência e você precise rever tudo ??
(mas não sofra com isso agora. Deixe para daqui a 3, 6 meses hahahaha)
O que dá, sim, para fazer agora são algumas regras básicas de convivência como não morder, não pular e não latir para chamar a atenção, andar na guia sem puxar etc.
Resumindo: foque na relação entre vocês dois no momento. O “naná” já tá ajudando como uma espécie de EA para ele.
Espero não ter plantado mais dúvidas e confusão na sua cabeça hahaha!
É isso aí!
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